
Gideon the Ninth
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The Emperor needs necromancers.
The Ninth Necromancer needs a swordswoman.
Gideon has a sword, some dirty magazines, and no more time for undead nonsense.
Tamsyn Muir’s Gideon the Ninth unveils a solar system of swordplay, cut-throat politics, and lesbian necromancers. Her characters leap out of the audio, as skillfully animated as arcane revenants. The result is a heart-pounding epic science fantasy.
Brought up by unfriendly, ossifying nuns, ancient retainers, and countless skeletons, Gideon is ready to abandon a life of servitude and an afterlife as a reanimated corpse. She packs up her sword, her shoes, and her dirty magazines, and prepares to launch her daring escape. But her childhood nemesis won’t set her free without a service.
Harrowhark Nonagesimus, Reverend Daughter of the Ninth House and bone witch extraordinaire, has been summoned into action. The Emperor has invited the heirs to each of his loyal Houses to a deadly trial of wits and skill. If Harrowhark succeeds she will be become an immortal, all-powerful servant of the Resurrection, but no necromancer can ascend without their cavalier. Without Gideon’s sword, Harrow will fail, and the Ninth House will die.
Of course, some things are better left dead.
- Duración del título16 horas y 50 minutos
- Fecha de lanzamiento en Audible10 septiembre 2019
- IdiomaInglés
- ASINB07Z41XGXF
- VersiónVersión íntegra
- Tipo de programaAudiolibro

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Detalles del producto
Duración del título | 16 horas y 50 minutos |
---|---|
Autor | Tamsyn Muir |
Narrador | Moira Quirk |
Fecha de lanzamiento en Audible.es | septiembre 10, 2019 |
Editor | Recorded Books |
Tipo de programa | Audiolibro |
Versión | Versión íntegra |
Idioma | Inglés |
ASIN | B07Z41XGXF |
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As coisas que mais elogiaram foram a personalidade da Gideon, o final e a construção do universo. Dessas três, somente a Gideon salva mesmo, mas sua personalidade nem tem grande peso na história, ainda que seja narrada pelo seu ponto de vista na terceira pessoa. Ela é bem única e interessante, sua mania de xingar o tempo todo às vezes fica forçada, mas não é nada grave. O problema é que sua presença na história é totalmente opcional. Não tem nada que só ela consegue fazer, que só ela experiencie. Ela é meramente uma observadora das coisas que estão acontecendo, não se aprofunda em nada praticamente e nem presta atenção de verdade às coisas que os outros estão aprendendo nessa "competição" para se tornarem Lyctors, que é o enredo inteiro do livro.
Ela não se importa realmente com nada que acontece à sua volta, não quer desvendar ou desbravar nada, é só um detalhe secundário para o enredo. Se a protagonista cujo ponto de vista carrega a história não se envolve com o enredo, por que que o leitor vai se envolver? Acho, aliás, que a Gideon merecia um livro em que ela tivesse um papel mais fundamental do que só de observadora casual. Logo que ela e Harrow chegam no planeta onde vai acontecer a tal competição, ela passa vários dias entediada e andando de um lado para o outro. Se o protagonista está entendiado, como você acha que o leitor vai ficar?
E eu fiquei mesmo bem entediada durante a maior parte do livro. Na verdade, não consegui me divertir em momento nenhum. Quando faltava mais da metade do livro, eu queria desistir. Quando faltavam dez páginas, eu queria desistir. Só não abandonei por muita força de vontade, porque me prometeram que o final era incrível. Até assinei a Storytel para ouvir o audiobook e ler ao mesmo tempo para ver se sentia algo além de tédio em relação a essa história.
Olhando para essa capa, alguém imaginaria que seria uma das leituras mais entediantes da minha vida? Nem eu. A autora é ótima para descrever as coisas, o conflito final é ainda melhor, mas falta carisma e uma certa tensão na sua escrita para atrair os leitores, para fazer com que queiram entrar nesse mundo e o desvendar ao lado do protagonista. Eu fiquei o tempo todo bem desconectada e até no conflito final, com todos seus problemas e suas reviravoltas, eu não conseguia me importar com o que estava acontecendo. Não adianta ter um final emocionante se o leitor não se conectou com tudo antes.
Outra decepção veio do romance, que nem tem aqui. Quando você me diz que é um livro sáfico, eu espero algum romance, infelizmente. Pode ser erro meu, mas queria que tivesse pelo menos uma tensão sexual ou insinuação de romance. É incrível como um ship consegue criar uma ansiedade para continuar lendo só de existir. Não tem romance aqui e todas as insinuações de algum interesse da Gideon são extremamente sutis.
Me prometeram que a criação do universo era maravilhosa, e essa é de longe a maior mentira de todas. Estou abismada, sério, por ter tido gente com a coragem de dizer que a criação do universo do livro é boa, mais ainda por aqueles que dizem que é ótima. Não é. É péssima, e o pior é que seria tão fácil de resolver. Existem nove planetas e cada um tem uma Casa que os reina. Até aí, tudo bem, mas a visão que esse livro passa é de que deve morar umas dez pessoas em cada, o que não faz o menor sentido. Não tenho a menor ideia de como a sociedade funciona em cada um deles, que tipo de hábitos eles têm, nem mesmo na Nona Casa, que é onde o começo do livro se passa. Não sei qual é a população de cada planeta, não tenho nem uma estimação de que existem pessoas lá além da família principal. Os planetas não têm culturas diferentes e nem definidas, é tudo bem vago e enigmático, ou seja, pobre e mal construído. O diálogo entre planetas diferentes não causa estranhamento, a língua é a mesma e ninguém nem é de raças diferentes, quanto mais de hábitos, gostos ou interesses diferentes.
Sabe, são planetas diferentes! Planetas. Diferentes. Mas a única diferença deles é no nome, porque tamanho ou distância não afetou ninguém. É um universo tão nada a ver, que eu não sei como ninguém avisou que seria bem mais plausível e mais fácil fazer tudo se passar no mesmo planeta, talvez em países diferentes? Ainda precisaria criar uma cultura para cada, mas a distância seria menor. Mesmo assim, o fato de não existir população (até onde foi explicado) é absurdo.
Em compensação, tem vários personagens teoricamente relevantes. São tantos, que eu fiquei bem confusa até passando da metade. Eles são chamados pelo nome, pelo título, pela habilidade, pela Casa, pelo sobrenome, pelo apelido, tudo isso cada um dos dezesseis personagens mais relevantes, mas ainda tem outros que importam ali. Além disso, cada nome era novo e estranho, a ponto de me fazer sentir que estava lendo um romance russo. Mas o que mais me incomodou foi que os personagens não pareciam ter vida e interesses próprios, não pareciam ter um propósito separado do da Gideon e da Harrow. Eles, em sua grande maioria, apareciam em momentos oportunos demais e tiveram finais forçados para facilitar para as duas e para a autora também. Foram basicamente fantoches e em nenhum momento passaram a impressão de serem pessoas complexas, infelizmente.
O tal imperador foi a parte mais vaga e improvável do livro. Até agora eu não tenho a menor ideia do que ele é de verdade, até mesmo para os personagens.
O enredo do livro não é tão fraco quanto o universo, mas está perto disso, e é tudo por causa da Gideon. Ela tem uma personalidade meio desligada e que não se importa com uma competição de necromantes, então os acontecimentos apareciam por acaso na frente dela durante o livro quase inteiro. Tem reviravoltas e explicações tão rasas e evasivas, que foi impossível conseguir seguir uma lógica de pensamento e, talvez não adivinhar, mas pelo menos tentar adivinhar o que aconteceria. Do jeito que ficou, eu nunca cheguei a aprender as regras, a ter o mínimo de informação possível para criar expectativa e ansiedade para o que iria se desenrolar, o que contribuiu para a falta de tensão na narrativa.
Realmente acredito que muito teria sido melhor se a autora tivesse deixado a Harrow narrar de vez em quando. Ela estava bem mais envolvida com a história do que a Gideon que só observava de fora quando não tinha mais nada para fazer. Além disso, os "segredos" de Harrow são tão fracos e inconsequentes, que não teria estragado a história saber deles antes. Pelo contrário, afinal, já que a maioria das reviravoltas foram a Gideon só ouvindo a Harrow ou outra pessoa contar sobre elas. Gideon em si não tem a personalidade mais ativa e determinante no livro, nunca deveria ter sido quem carrega o ponto de vista, pelo menos não sozinha. Pelo ponto de vista da Harrow, teria sido bem mais fácil criar tensão e melhorar a ambientação e a atmosfera da história. Poderia ter sentido medo, ansiedade, curiosidade, em vez do tédio que senti.
Tive outro problema com as reviravoltas. Eu não entendi a sociedade desses planetas (ou seja, ela nunca foi explicada) e, por isso, também não entendo qual é a moral deles, quais são seus limites. Eles lidam com necromancia, com ossos que, vamos lembrar, já foram parte de uma pessoa, sem qualquer remorso. Eles usam esses ossos como se não fossem nada. Como devo me surpreender com algumas das coisas que os personagens fazem se eu não tenho ideia de qual é o limite? Quando uma das reviravoltas aconteceu e alguns personagens ficaram horrizados, eu fiquei sem reação aqui, porque não me pareceu muito pior do que tudo que eles faziam normalmente. Eu estava me baseando nos meus próprios princípios, já que não tinha como adivinhar os dos personagens. Isso é uma falha na criação do universo em que a história se passa, que não se estabeleceu o bastante durante o livro para eu reagir e entender a reação junto com os outros.
Eu não tive problemas com o começo do livro, nem em ficar perdida e muito menos com a linguagem ou o inglês. Tá, cansei de ficar lendo nomes de ossos, da autora sempre buscar um sinônimo para não repetir os nomes das pessoas e mais ainda das brincadeiras com as palavras que ela fazia (que foram legais nas primeiras duas vezes que ela usou, mas que perderam a graça nas próximas dez), mas essas coisas não são defeitos graves. Eu adoro não ter ideia do que está acontecendo no começo do livro, ir coletando dicas e explicações sutis pela história até ter uma ideia firme do universo. Neste daqui, eu fiquei perdida no começo e depois, quando comecei a entender o que estava acontecendo, percebi que a autora nunca iria explicar nada. Ela realmente explica as coisas tão mal, tão vaga e evasivamente, que me passou a impressão de que não tinha decidido as regras de seu próprio universo antes de escrever. O que deixa o livro confuso não é uma linguagem sofisticada ou um universo complexo, mas todas as coisas que ela não fala, que só deixa no ar e que não são óbvias ou lógicas o bastante para o leitor adivinhar.
Acho mega importante não tratar seu leitor como idiota ao explicar tudo nos mínimos detalhes, mas se depois de 450 páginas você ainda não conseguiu nem explicar as nove formas diferentes com que os planetas lidam com necromancia, você falhou. O livro é sobre isso e nem isso fica claro! Das nove, umas quatro chegam perto só e nem foi explicação firme o bastante para valer. A autora tentou ser sutil demais e não jogar informação na nossa cara, mas acabou chegando ao ponto em que nada fica claro ou fixo. Ser vago não é sinal de inteligência ou de enredo intrigante, só de um livro fraco.
O ponto alto é como a Gideon vê o mundo, seu vocabulário e os comentários que faz sobre o que enxerga. É interessante, ainda que não seja lá muito condizente com uma criação de universo. As gírias delas, seus xingamentos e suas referências são todos atuais, o que não faz sentido nenhum já que a ideia que o livro passa é de que ele acontece daqui dez mil anos. Mas isso não ficou nada claro também, então posso muito bem ter entendido errado.
Sim, ainda assim dei três estrelas, porque é um livro okay. Os personagens são bem construídos e a autora é realmente muito boa para descrever as cenas e os ambientes, ainda que só tenha conseguido passar alguma emoção pela narradora do audiobook que me salvou. Os problemas de estrutura do livro seriam facilmente corrigidos. É até estranho pensar que eu comecei o livro adorando e logo detestei. Foi uma leitura muito difícil, porque minha vontade de ler era quase inexistente e só piorou. Teve vários momentos em que senti um impulso de jogar o livro contra a parede, e nem sei dizer exatamente por quê. Eu insisti com toda a força de vontade do mundo, até ouvindo um audiobook maravilhosamente narrado (nossa, a narradora se chama Moira Quirk e eu quero ouvir outros audiobooks dela) com toda a emoção possível de se extrair de um texto, tudo para chegar ao final incrível que me prometeram. E, afinal, acabei o livro do mesmo jeito que estava antes, completamente entediada, desinteressada e prestes a abandonar. Não tenho a menor vontade de ler o segundo e estou bem irritada pensando que paguei mais de cem reais nesse livro. Maior decepção do ano com certeza, ainda que não tenha sido minha nota mais baixa.
Sinto que agora preciso de alguns dias de meditação para voltar ao normal e me livrar dessa sensação péssima que o livro me passou.


Revisado en Brasil 🇧🇷 el 4 de noviembre de 2020
As coisas que mais elogiaram foram a personalidade da Gideon, o final e a construção do universo. Dessas três, somente a Gideon salva mesmo, mas sua personalidade nem tem grande peso na história, ainda que seja narrada pelo seu ponto de vista na terceira pessoa. Ela é bem única e interessante, sua mania de xingar o tempo todo às vezes fica forçada, mas não é nada grave. O problema é que sua presença na história é totalmente opcional. Não tem nada que só ela consegue fazer, que só ela experiencie. Ela é meramente uma observadora das coisas que estão acontecendo, não se aprofunda em nada praticamente e nem presta atenção de verdade às coisas que os outros estão aprendendo nessa "competição" para se tornarem Lyctors, que é o enredo inteiro do livro.
Ela não se importa realmente com nada que acontece à sua volta, não quer desvendar ou desbravar nada, é só um detalhe secundário para o enredo. Se a protagonista cujo ponto de vista carrega a história não se envolve com o enredo, por que que o leitor vai se envolver? Acho, aliás, que a Gideon merecia um livro em que ela tivesse um papel mais fundamental do que só de observadora casual. Logo que ela e Harrow chegam no planeta onde vai acontecer a tal competição, ela passa vários dias entediada e andando de um lado para o outro. Se o protagonista está entendiado, como você acha que o leitor vai ficar?
E eu fiquei mesmo bem entediada durante a maior parte do livro. Na verdade, não consegui me divertir em momento nenhum. Quando faltava mais da metade do livro, eu queria desistir. Quando faltavam dez páginas, eu queria desistir. Só não abandonei por muita força de vontade, porque me prometeram que o final era incrível. Até assinei a Storytel para ouvir o audiobook e ler ao mesmo tempo para ver se sentia algo além de tédio em relação a essa história.
Olhando para essa capa, alguém imaginaria que seria uma das leituras mais entediantes da minha vida? Nem eu. A autora é ótima para descrever as coisas, o conflito final é ainda melhor, mas falta carisma e uma certa tensão na sua escrita para atrair os leitores, para fazer com que queiram entrar nesse mundo e o desvendar ao lado do protagonista. Eu fiquei o tempo todo bem desconectada e até no conflito final, com todos seus problemas e suas reviravoltas, eu não conseguia me importar com o que estava acontecendo. Não adianta ter um final emocionante se o leitor não se conectou com tudo antes.
Outra decepção veio do romance, que nem tem aqui. Quando você me diz que é um livro sáfico, eu espero algum romance, infelizmente. Pode ser erro meu, mas queria que tivesse pelo menos uma tensão sexual ou insinuação de romance. É incrível como um ship consegue criar uma ansiedade para continuar lendo só de existir. Não tem romance aqui e todas as insinuações de algum interesse da Gideon são extremamente sutis.
Me prometeram que a criação do universo era maravilhosa, e essa é de longe a maior mentira de todas. Estou abismada, sério, por ter tido gente com a coragem de dizer que a criação do universo do livro é boa, mais ainda por aqueles que dizem que é ótima. Não é. É péssima, e o pior é que seria tão fácil de resolver. Existem nove planetas e cada um tem uma Casa que os reina. Até aí, tudo bem, mas a visão que esse livro passa é de que deve morar umas dez pessoas em cada, o que não faz o menor sentido. Não tenho a menor ideia de como a sociedade funciona em cada um deles, que tipo de hábitos eles têm, nem mesmo na Nona Casa, que é onde o começo do livro se passa. Não sei qual é a população de cada planeta, não tenho nem uma estimação de que existem pessoas lá além da família principal. Os planetas não têm culturas diferentes e nem definidas, é tudo bem vago e enigmático, ou seja, pobre e mal construído. O diálogo entre planetas diferentes não causa estranhamento, a língua é a mesma e ninguém nem é de raças diferentes, quanto mais de hábitos, gostos ou interesses diferentes.
Sabe, são planetas diferentes! Planetas. Diferentes. Mas a única diferença deles é no nome, porque tamanho ou distância não afetou ninguém. É um universo tão nada a ver, que eu não sei como ninguém avisou que seria bem mais plausível e mais fácil fazer tudo se passar no mesmo planeta, talvez em países diferentes? Ainda precisaria criar uma cultura para cada, mas a distância seria menor. Mesmo assim, o fato de não existir população (até onde foi explicado) é absurdo.
Em compensação, tem vários personagens teoricamente relevantes. São tantos, que eu fiquei bem confusa até passando da metade. Eles são chamados pelo nome, pelo título, pela habilidade, pela Casa, pelo sobrenome, pelo apelido, tudo isso cada um dos dezesseis personagens mais relevantes, mas ainda tem outros que importam ali. Além disso, cada nome era novo e estranho, a ponto de me fazer sentir que estava lendo um romance russo. Mas o que mais me incomodou foi que os personagens não pareciam ter vida e interesses próprios, não pareciam ter um propósito separado do da Gideon e da Harrow. Eles, em sua grande maioria, apareciam em momentos oportunos demais e tiveram finais forçados para facilitar para as duas e para a autora também. Foram basicamente fantoches e em nenhum momento passaram a impressão de serem pessoas complexas, infelizmente.
O tal imperador foi a parte mais vaga e improvável do livro. Até agora eu não tenho a menor ideia do que ele é de verdade, até mesmo para os personagens.
O enredo do livro não é tão fraco quanto o universo, mas está perto disso, e é tudo por causa da Gideon. Ela tem uma personalidade meio desligada e que não se importa com uma competição de necromantes, então os acontecimentos apareciam por acaso na frente dela durante o livro quase inteiro. Tem reviravoltas e explicações tão rasas e evasivas, que foi impossível conseguir seguir uma lógica de pensamento e, talvez não adivinhar, mas pelo menos tentar adivinhar o que aconteceria. Do jeito que ficou, eu nunca cheguei a aprender as regras, a ter o mínimo de informação possível para criar expectativa e ansiedade para o que iria se desenrolar, o que contribuiu para a falta de tensão na narrativa.
Realmente acredito que muito teria sido melhor se a autora tivesse deixado a Harrow narrar de vez em quando. Ela estava bem mais envolvida com a história do que a Gideon que só observava de fora quando não tinha mais nada para fazer. Além disso, os "segredos" de Harrow são tão fracos e inconsequentes, que não teria estragado a história saber deles antes. Pelo contrário, afinal, já que a maioria das reviravoltas foram a Gideon só ouvindo a Harrow ou outra pessoa contar sobre elas. Gideon em si não tem a personalidade mais ativa e determinante no livro, nunca deveria ter sido quem carrega o ponto de vista, pelo menos não sozinha. Pelo ponto de vista da Harrow, teria sido bem mais fácil criar tensão e melhorar a ambientação e a atmosfera da história. Poderia ter sentido medo, ansiedade, curiosidade, em vez do tédio que senti.
Tive outro problema com as reviravoltas. Eu não entendi a sociedade desses planetas (ou seja, ela nunca foi explicada) e, por isso, também não entendo qual é a moral deles, quais são seus limites. Eles lidam com necromancia, com ossos que, vamos lembrar, já foram parte de uma pessoa, sem qualquer remorso. Eles usam esses ossos como se não fossem nada. Como devo me surpreender com algumas das coisas que os personagens fazem se eu não tenho ideia de qual é o limite? Quando uma das reviravoltas aconteceu e alguns personagens ficaram horrizados, eu fiquei sem reação aqui, porque não me pareceu muito pior do que tudo que eles faziam normalmente. Eu estava me baseando nos meus próprios princípios, já que não tinha como adivinhar os dos personagens. Isso é uma falha na criação do universo em que a história se passa, que não se estabeleceu o bastante durante o livro para eu reagir e entender a reação junto com os outros.
Eu não tive problemas com o começo do livro, nem em ficar perdida e muito menos com a linguagem ou o inglês. Tá, cansei de ficar lendo nomes de ossos, da autora sempre buscar um sinônimo para não repetir os nomes das pessoas e mais ainda das brincadeiras com as palavras que ela fazia (que foram legais nas primeiras duas vezes que ela usou, mas que perderam a graça nas próximas dez), mas essas coisas não são defeitos graves. Eu adoro não ter ideia do que está acontecendo no começo do livro, ir coletando dicas e explicações sutis pela história até ter uma ideia firme do universo. Neste daqui, eu fiquei perdida no começo e depois, quando comecei a entender o que estava acontecendo, percebi que a autora nunca iria explicar nada. Ela realmente explica as coisas tão mal, tão vaga e evasivamente, que me passou a impressão de que não tinha decidido as regras de seu próprio universo antes de escrever. O que deixa o livro confuso não é uma linguagem sofisticada ou um universo complexo, mas todas as coisas que ela não fala, que só deixa no ar e que não são óbvias ou lógicas o bastante para o leitor adivinhar.
Acho mega importante não tratar seu leitor como idiota ao explicar tudo nos mínimos detalhes, mas se depois de 450 páginas você ainda não conseguiu nem explicar as nove formas diferentes com que os planetas lidam com necromancia, você falhou. O livro é sobre isso e nem isso fica claro! Das nove, umas quatro chegam perto só e nem foi explicação firme o bastante para valer. A autora tentou ser sutil demais e não jogar informação na nossa cara, mas acabou chegando ao ponto em que nada fica claro ou fixo. Ser vago não é sinal de inteligência ou de enredo intrigante, só de um livro fraco.
O ponto alto é como a Gideon vê o mundo, seu vocabulário e os comentários que faz sobre o que enxerga. É interessante, ainda que não seja lá muito condizente com uma criação de universo. As gírias delas, seus xingamentos e suas referências são todos atuais, o que não faz sentido nenhum já que a ideia que o livro passa é de que ele acontece daqui dez mil anos. Mas isso não ficou nada claro também, então posso muito bem ter entendido errado.
Sim, ainda assim dei três estrelas, porque é um livro okay. Os personagens são bem construídos e a autora é realmente muito boa para descrever as cenas e os ambientes, ainda que só tenha conseguido passar alguma emoção pela narradora do audiobook que me salvou. Os problemas de estrutura do livro seriam facilmente corrigidos. É até estranho pensar que eu comecei o livro adorando e logo detestei. Foi uma leitura muito difícil, porque minha vontade de ler era quase inexistente e só piorou. Teve vários momentos em que senti um impulso de jogar o livro contra a parede, e nem sei dizer exatamente por quê. Eu insisti com toda a força de vontade do mundo, até ouvindo um audiobook maravilhosamente narrado (nossa, a narradora se chama Moira Quirk e eu quero ouvir outros audiobooks dela) com toda a emoção possível de se extrair de um texto, tudo para chegar ao final incrível que me prometeram. E, afinal, acabei o livro do mesmo jeito que estava antes, completamente entediada, desinteressada e prestes a abandonar. Não tenho a menor vontade de ler o segundo e estou bem irritada pensando que paguei mais de cem reais nesse livro. Maior decepção do ano com certeza, ainda que não tenha sido minha nota mais baixa.
Sinto que agora preciso de alguns dias de meditação para voltar ao normal e me livrar dessa sensação péssima que o livro me passou.



Necromancers in space. Those are the bare bones of Gideon the Ninth but not even close to all this book is about. The world is very hard to picture and is one of the things that made the first half of this book pretty hard to get through. The reader is thrown unceremoniously into this strange world and you either sink or swim. Many people reviewing this book said they didn't finish it, quitting before getting to the half-way mark. Those are the sinkers. Those of us that pushed through the first half of the book are the swimmers. I can understand why so many people chose to stop reading. I found myself struggling to understand the world, the role that each person played, and how high the stakes were to each character. But I pushed through because the writing was so different than anything I'd ever read before, the characters were fantastic, and I was eager to see where the story was going even if I didn't totally understand what was going on. I was rewarded handsomely for my endeavors.
Let's start with the writing. The author has a way of using words in a different context than they are normally used in. Tamsyn uses words like "nuggety" and "robust" to describe people. Descriptions that make little sense yet you know exactly what the author is trying to tell you. She has a completely unique writing style and I doubt you'd ever be able to confuse it with anyone else's. This was the first thing that grabbed my attention in this book. The second being Gideon. I wholeheartedly have a female crush on Gideon Nav. She's absolutely crackers and mouthy and badass and I will never get enough of her snark. She also makes hilarious and vulgar jokes from the beginning to the end of this book, usually at Harrow's expense, and doesn't think that being in a life or death situation is quite reason enough to stop. I loved it. Yet, she garners your sympathy for the life she lived and you also just want to hug her. I haven't been all up in my feelings over a character like this in a long time. The dynamic between Gideon and Harrow is genius. They hate each other but are now in a situation where they must rely on each other for survival and it's awesome to see that play out on the page.
This book does take its sweet time getting to the point. I believe that this story will lose a lot of readers based on this fact alone and it's a real shame. Once you hit the half-way mark in the book things start picking up speed very quickly. The story goes from meandering to full speed ahead in 6 seconds flat so the pacing isn't one of its stronger suits. All of the heirs and their cavaliers are from one of eight houses and I believe that each house represents a different planet. From what I gathered each planet is also quite different. The people hailing from them are all different as well; they share different beliefs, they dress differently, talk differently. The only thing linking them all is their service to the Emperor. The planets and the dynamic between them is one of the elements that is seriously lacking information. I am hopeful that much more will be explained on this front in the next two books. As for this book, the whole story is narrowed down to this one building- which is also hard to describe other than to say it's huge, old, and dilapidated-on this one planet. All the characters are residing here in order to ascend to Lyctor.
There are skeletons everywhere. They are used as laborers and housekeepers and cooks. Harrow is able to raise skeletons fully formed from a single knuckle bone but that isn't the case for all the necromancers. Their gifts all lie in different areas and not all of them raise the dead in the way you would imagine. Again, an area that needs more explanation. When reading about raising the dead you can pretty much assume it's going to get dirty. And it does. Downright disgusting. I wasn't expecting the level of blood and gore that I found in this book but it worked.
This is possibly the hardest review I've written. This book is extremely hard to explain and because of that my explanations lack fluidity. Just know that this book does have its faults but all in all I found it to be a fantastic story. It has a unique plot, extremely diverse and interesting characters, and the ending left me with a latent need to have the next book NOW. Which isn't going to happen and I'm pretty beat up about it. As stated on the back of the book, Gideon the Ninth is LGBT+ friendly and all different types of people are represented. There are some triggers to be aware of: Violence, Blood/gore, extremely vulgar language, suicide, death of a parent/s, death of a sibling, mass death of children, abandonment, chronic/fatal illness.